Por Redação
Para Marcelo Dóro, CEO da CodeCoast, decisão impacta comunidade de criadores de conteúdo e levanta preocupações sobre o futuro do segmento
A partir de 14 de janeiro de 2025, a Meta, empresa por trás das gigantes redes sociais Instagram e Facebook, anunciou que encerrará a plataforma Meta Spark, utilizada para a criação de filtros de Realidade Aumentada. A decisão, que afetará milhares de criadores de conteúdo em todo o mundo, promete ser uma mudança significativa na estratégia da empresa, levantando críticas dentro da comunidade de Realidade Aumentada.
Segundo Marcelo Dóro, CEO da CodeCoast – empresa que destacou no mercado de soluções de Realidade Aumentada (RA) e Visualização 3D para o varejo -, e especialista do setor, comentou sobre o impacto dessa decisão, destacando que o encerramento do Meta Spark reflete uma centralização da criação e da monetização dentro do ecossistema da Meta.
“Essa mudança, embora já esperada por alguns sinais anteriores, formaliza uma estratégia que limita a autonomia e a criatividade dos desenvolvedores. Ao centralizar o controle, a Meta parece querer monopolizar a receita gerada por esses filtros, em detrimento dos criadores que vinham utilizando a plataforma para inovar e se conectar com suas audiências”, afirma Dóro.
O Meta Spark permitia que criadores desenvolvessem filtros personalizados para diversas marcas e projetos pessoais, gerando uma receita considerável e ampliando o alcance de suas criações. Com o fechamento da plataforma, a Meta pretende incorporar essa função internamente, restringindo o acesso de terceiros. A justificativa da empresa, no entanto, é de que precisa priorizar outros produtos que “atenderão melhor às necessidades futuras de seus consumidores e clientes empresariais”, mas forneceu poucos detalhes adicionais.
A Realidade Aumenta (RA) é a integração do mundo real com o virtual. A tecnologia, basicamente, sobrepõe o conteúdo do mundo real, enriquecendo a percepção do usuário sem substituí-la.