Por Redação
Por que a Cidade do México, Teotihuacán, Los Cabos e Holbox são destinos inesquecíveis?
São muitas as atrações do México, grande México. Das praias de Puerto Vallarta, no Pacífico, às de Cancún, no Atlântico. Das cidades coloniais, como Morelos, San Miguel de Allende e Guanajuato, às ruínas pré-colombianas de Oaxaca. São muitas, de fato – e bem diferentes entre si. Por limite de espaço, tratemos de apenas quatro: Cidade do México, Teotihuacán, Los Cabos e Holbox.
A Cidade do México é, antes de tudo, superlativa. Tornou-se uma das maiores metrópoles do planeta (com 9 milhões de viventes), conta com a quarta maior praça do mundo (o Zócalo) e tem um dos mais impressionantes acervos de história (no Museu Nacional de Antropologia). Ela já seria sensacional por esses chamarizes, mas tudo melhora ainda mais ao ser recebido por uma população calorosa – e que adora brasileiros.
A viagem ao México reserva boas surpresas. Da cidade milenar de Teotihuacán à arquitetura de influência espanhola
O Zócalo é o ponto nevrálgico do domínio espanhol no México. Foi erguida das fundações de prédios do Império Azteca. Aqui estão a Catedral Metropolitana e o palácio do Governo Federal. Edificações de épocas distintas dão um colorido ainda maior. Já o Museu de Antropologia retrata em minúcias, entre outras maravilhas, o modo de vida das civilizações pré-colombianas.
Aproveite durante o dia e reserve a noite para uma esticada pelos bares e restaurantes. A vida noturna da metrópole ferve. Aprenda: no México, tequila é um substantivo masculino. Portanto, “o” tequila.
Não se esqueça de fazer um passeio a Teotihuacán, a cidade surgida um século depois de Cristo, erguida por um povo ainda não identificado. É tudo muito impactante nesse sítio arqueológico, de pirâmides imponentes e arquitetura grandiosa. Vá. Fica a apenas 50 km da capital. Uma curiosidade: diferentemente do que ocorreu no Egito, as pirâmides não são túmulos. Eram centros religiosos e de contemplação.
Já Los Cabos é uma praia. Ao pé da letra. Incrustada na parte final da Península da Baja California, orgulha-se de seu litoral, de areias alvas e playas belíssimas, como El Médano e Santa Maria. Hospedagens de alto padrão, como o resort Las Ventanas, valorizam ainda mais esse enclave de águas tépidas e serenas, onde as baleias-jubarte vêm procriar e fugir do inverno no Pacífico.
Importante lembrar que, embora mantenha a vegetação exuberante e praias idílicas, Los Cabos tem também uma vida noturna vibrante. Ela nos acena com restaurantes requintados, bares descolados e clubes noturnos com música ao vivo de diversos gêneros. Uma visita ao centro histórico de San José del Cabo é mais do que recomendável. Eis aí um lugar de charme genuíno, com ruas de paralelepípedos, galerias de arte e lojas de bom artesanato. Puro desfrute. Claro que um passeio de barco, com guias especializados, para ver as baleias (avistar é a palavra correta) precisa estar no programa.
Por fim, Holbox, com certeza o destino menos conhecido dos quatro aqui ressaltados. Pudera: o turismo organizado ainda é recente nessa ilha do Atlântico. É preciso chegar a Cancún e ali embarcar em uma balsa. Duas horas depois, jogam-se as amarras em uma ilha paradisíaca, com águas cristalinas, lindas praias desertas e atmosfera relaxante. Diferentemente de Los Cabos, não se trata de paragem para maiores agitações noturnas. Holbox foi feita para descansar, com um estilo lento e tranquilo.
Isso não quer dizer que a hospedagem seja ainda rústica. Nada disso. Pousadas elegantes e resorts de luxo se estendem por suas praias de águas mornas, onde, à noite, pode-se observar um fenômeno romântico, que a ciência, menos romântica, trata por bioluminescência: o mar se ilumina com um brilho azul – tornando a estada em Holbox ainda mais inesquecível.