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UM TIME DE RESPEITO

Descubra rótulos de champanhe em degustação exclusiva em novo espaço para eventos de São Paulo

Uma noite pode ter muitas descobertas. Em uma parceria muito bem costurada, THE PRESIDENT organizou uma degustação de champanhes importados pela Ganesh. Aconteceu no Aruzz, um espaço de eventos que promete ser um dos mais importantes de São Paulo.

A Sonoma, um mercado de alimentos e bebidas finas, disponibilizou uma seleção de nove rótulos, dos mais diferentes estilos. Tudo foi harmonizado em um jantar que promove uma escalada de sensações. Por sinal, a qualificação dos champanhes também parece que vai subindo uma escada, de qualidade e de complexidade.

Curadores de vinhos

A Ganesh é uma empresa prestadora de serviço (trading company) de gestão de importação e exportação completa. Vai desde o mapeamento do fornecedor e o gerenciamento de toda a cadeia de suprimentos até a entrega ao destino final. Uma de suas divisões de vinhos importa e distribui produtos de França, Portugal e Itália e também da América do Sul (Chile e Argentina). No momento, distribui no Brasil mais de 200 rótulos, de vinícolas renomadas.

ganlog.com.br

O jantar começa a dizer a que veio já no couvert. Os pães, de fermentação natural, o cremoso queijo chèvre e o escabeche de frutos do mar são ótimas boas-vindas aos comensais. Para esse início, o primeiro a estourar a rolha é o Champagne de Monterat à Epernay Brut. Trata-se de um ótimo custo/benefício para abrir os trabalhos. Tem uma coloração dourada, bom perlage e permanência na boca. Entre seus aromas, apresenta mineralidade e toques de pão brioche.

Na sequência, a mesa foi premiada com arancini de açafrão, coxinha de pato confit, crocante de nori com namorado curado. E os champanhes começam a subir a escada. A elevação de qualidade é evidente. Chegam dois rótulos: o Gauthier Brut Rose e o Joseph Perrier. O primeiro tem maior porcentagem de Pinot Meunier, complementada por Chardonnay e Pinot Noir. Já o segundo equilibra as três castas. São elegantes e acompanham bem as refeições elaboradas, como a da equipe do Aruzz.  

A entrada chega com estilo e complexidade de sabores. O salmão gravlax (uma receita escandinava na qual o peixe é curado) com creme de beterraba e cumaru. Para essa complexidade, chega outro Joseph Perrier. Dessa vez é uma Royale Millésime Brut 2013. Vieram pouquíssimas garrafas para o Brasil desse champanhe safrado. Pode-se dizer que saímos de veículos de entrada de uma montadora para um SUV premium. As taças desse Joseph Perrier foram recarregadas algumas vezes. Ele repercute em todo o jantar porque a estrutura, o frescor, a mineralidade e a acidez se combinam com praticamente toda a mesa, do que foi servido e do que viria adiante.

Na chegada do primeiro prato (oficialmente, porque o jantar estava rolando fazia tempo), o risoto de camarão tinha crustáceos dos mais generosos. Para isso, as taças cinco e seis recebem uma dupla do produtor Alexandre Bonnet: o Blanc de Noirs (com um blend de uvas Pinot Noir da região de Champanhe e da Borgonha) e o Blanc de Blancs (uma combinação de Pinot Blanc com Chardonnay). Aqui percebe-se que os rótulos fazem frente a algumas das principais grifes da região de Champanhe. O terroir de Les Riceys proporciona champanhes pontuados com práticas agroecológicas.

prazerosa. Ambos acompanham os pratos e também servem de aperitivo. Estamos nos referindo a bebidas persistentes e que, no visual, são uma obra de arte.

O segundo prato, robalo com musseline de cenoura e fumet de peixe com espumante, torna o jantar ainda mais interessante. A companhia vem com os champanhes Lelarge-Pugeot. Os dois primeiros, Tradition Extra Brut e Les Meuniers, são versáteis e elegantes. Harmonizam-se à perfeição não apenas com o último prato mas também com a sobremesa, o choux de baunilha e coulis de frutas vermelhas.

O último rótulo, o La Côte des Glaises, também vem do terroir Lelarge-Pugeot. Promove um gran finale. É como se encontrássemos um ator como Al Pacino fazendo um monólogo. Tudo nele é muito diferente dos demais. Tem mais perlage e uma coloração que puxa para o laranja. Isso se deve, principalmente, ao preparo: ele repousa primeiro em barris usados de uísque. 

O jantar e os champanhes foram além das expectativas. Um local novo e rótulos menos famosos promoveram uma experiência sensorial surpreendente. É para perceber o valor da descoberta. 

Alma paulistana

Os irmãos Rafael e Rodrigo Spessoto estavam em caminhos diferentes na carreira. Durante a pandemia, adquiriram um terreno nos bairros de Perdizes e Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo.
O motivo inicial era que não subissem mais prédios na vizinhança. 

Porém, a partir de suas experiências em viagens pelo mundo e da paixão por vinho e gastronomia, elaboraram o projeto de uma casa de eventos das mais versáteis. Assim nasceu o Aruzz. 

A casa é dividida em três espaços: Alma, Brazza e o Espaço de A a Z. Aliás, eles podem ser usados simultaneamente. Encontros de empresas, degustações, conferências e até casamentos estão ocupando a agenda, já lotada, do lugar. O Aruzz se diferencia pela estrutura. Vale destacar a adega, numerosa e diversificada, e as cozinhas industriais, comparáveis às dos melhores hotéis da cidade. Trata-se de um endereço paulistano que tende a se tornar uma referência em muitos segmentos. 

Aruzz
Dr. Costa Júnior, 351, Água Branca, São Paulo. 
@aruzzexperience