No estande da Embraer na Labace, brilharam o campeão de vendas entre os jatos leves e o mais avançado supermédio do mundo
Por Marcio Ishikawa Fotos Samuel Chavier
Quem esteve no espaço da Embraer na Labace pôde ver de perto duas das aeronaves mais importantes de seu portfólio, o Phenom 300 e o Praetor 600 – uma escolha natural para a exposição. Afinal, nenhuma outra representa tão bem o momento da empresa, que vem registrando constante crescimento na carteira de pedidos e, para 2023, projeta o aumento de 25% nas entregas, em relação ao ano anterior, com até 130 aeronaves.
Nos últimos 11 anos, nenhum outro jato leve vendeu tanto no mundo quanto o Phenom 300. Já no Brasil, seu irmão menor, o Phenom 100, é hoje o jato com mais unidades em operação. “São mais de 200 aeronaves voando por aqui”, diz Gustavo Teixeira, diretor de vendas da Embraer para a América Latina, destacando a importância de nosso mercado para a empresa. “Na faixa em que competimos, nosso market share está na faixa de 43%, um volume muito representativo.”
Já o Praetor 600 leva para a classe dos supermédios uma combinação única de versatilidade e alcance. Por exemplo: opera em pista curta, como a de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e vai de São Paulo a Miami sem escalas. Além disso, assim como o Praetor 500, destaca-se pela tecnologia embarcada. “São os jatos mais avançados da categoria, com recursos disponíveis apenas em aeronaves mais caras, acima dos 50 milhões de dólares.”
Destaque para o controle digital de voo fly-by-wire, que oferece mais proteção e segurança – prevenindo situação de estol ou o excesso de velocidade em manobras, além de atenuar o desconforto dos passageiros em turbulência. Há ainda o moderno aviônico Collins Pro Line Fusion, que reduz a exigência de interação da tripulação, aliviando sua carga de trabalho. Os Praetor ainda têm a maior pressurização de cabine, permitindo aos passageiros chegar ao destino mais descansados. Sobretudo em voos mais longos.