Estratégias para antecipar e neutralizar ameaças cibernéticas no setor corporativo
A DIGITALIZAÇÃO ACELERADA AUMENTOU EXPONENCIALMENTE O NÚMERO DE ATAQUES CIBERNÉTICOS. No Brasil, no entanto, foi observada uma redução de pouco mais de 40% nas tentativas de ataques virtuais, passando de 103 bilhões, em 2022, para 60 bilhões, em 2023, de acordo com dados do FortiGuard Labs, laboratório de inteligência e análise de ameaças da Fortinet. Apesar da queda significativa, que pode ser atribuída ao aumento nos investimentos em segurança da informação, o número ainda é vertiginosamente alto. Além disso, o estudo mostrou também que os ataques estão mais sofisticados e específicos, fazendo com que os hackers tenham mais chances de sucesso, expondo as empresas a danos irreparáveis, como perda de dados confidenciais, interrupções nas operações e prejuízos financeiros.
Elevados investimentos em segurança da informação possibilitaram uma queda dos ataques cibernéticos no Brasil. De 103 bilhões em 2022 para 60 bilhões no ano seguinte
Segundo dados da Sophos, 83% das empresas brasileiras que sofreram ataques hacker em 2023 acabaram pagando resgates, o que revela a ausência de medidas preventivas eficazes. Existem várias ferramentas que ajudam a proteger as empresas dos ciberataques e muitas vezes a dúvida é por onde começar e como aproveitar o melhor de cada tecnologia. Um bom ponto de partida é a identificação de ameaças internas e externas, que devem ser classificadas quanto aos riscos e impactos. Também fazem parte desse processo o estabelecimento de políticas claras de segurança, o que inclui determinar quem pode ter acesso a determinados recursos e quais senhas devem ser gerenciadas, além de manter sistemas atualizados, conscientizar colaboradores e fazer monitoramentos contínuos. A Solução de Análise de Vulnerabilidade é uma etapa fundamental para definir as prioridades nos esforços de segurança. Após identificar as vulnerabilidades críticas, é preciso buscar formas de responder a possíveis explorações dessas falhas. É nesse momento que se deve correlacionar eventos de diferentes vetores, inclusive utilizados por usuários fi-nais, como endpoints, redes, servidores, serviços em nuvem, o que pode ser feito por meio da tecnologia Extended De-tection and Response (XDR). O XDR representa um avanço significativo na evolução das tecnologias de segurança cibernética, destacando-se não apenas pela consolidação de dados de segurança de múltiplas fontes, mas pela utilização de algoritmos de inteligência artificial e machine learning para identificar padrões de ameaças complexos e sutis que poderiam passar despercebidos pelos sistemas convencionais. Outra vantagem dessa tecnologia é fornecer insights sobre o estado de segurança da organização, facilitando uma postura proativa. Também com o intuito de proatividade, o Managed De-tection and Response (MDR) completa a tríade da estratégia de segurança com a expertise de profissionais qualificados, para monitorar, identificar e responder sobre atividades perigosas em redes, sistemas e dispositivos. O MDR é um serviço gerenciado provido por uma equipe de técnicos que atuam em Centros de Operações de Segurança (SOC, sigla em inglês), garantindo agilidade, monitoramento em tempo real e atendimento personalizado com suporte 24 horas por dia, sete dias por semana. Por fim, para que a implementação de uma estratégia de segurança da informação seja bem-sucedida, é importante contar com um parceiro especializado com um portfólio robusto de soluções de segurança, como o da Oi Soluções, integradora de soluções digitais para o mercado corporativo, garantindo que os ataques sejam identificados e respondidos rapidamente para a minimização dos impactos ou danos.
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